Pornografia, a arte incompreendida


A Pornografia pode ser muito discriminada pela parte da sociedade mais conservadora, mas, será que todas essas pessoas sabem realmente que influências ela nos dá?

Grande parte da infância passamos completamente alheios a um assunto tão pertinente a todos os humanos: o sexo. Será certo manter alguém na ignorância á uma coisa tão profundamente ligada à vida de um adulto?

Pois grande parte dos pais sente dificuldade em ter essa conversa com seus filhos e adiam cada vez mais esse momento. Mas aí chega a puberdade e todas aquelas mudanças que já sabemos, frisando uma: o interesse no sexo oposto. Era aí que deveria chegar o fator família e indicar o certo e o errado. Mas NÃO, acontece completamente o oposto e isso confunde o pré-adolescente potencialmente masturbador, até que lhe chega ás mãos o seu primeiro material pornográfico, uma revista de 1,99, ou DVD da Márcia Imperator que seja, e começa a introdução no maravilhoso e solitário mundo do pornô.


Nota-se que ninguém foi capaz de ensinar que nudez é excitante, isso vem naturalmente em nossos instintos, daí mais um motivo para aceitar tudo como natural. Vem o flagra, o pequeno descabelador de palhaços é pego com a mão na massa (hehe) e tudo afunda de uma vez só. Geralmente a repressão é muito forte, causa constrangimento, até traumas nesse adolescente. A hipocrisia de uns pode custar caro a esse ser.

A pornografia mais uma vez é culpada pela falta de competência dos pais e banida de perto daquele moleque de mão cabeluda. Mas se pensassem melhor, a nudez explícita contida ali estava cobrindo uma falha de criação enorme. Onde esse menino de calos nas mãos iria começar aprender o corpo de uma mulher? Onde saberia que botões apertar e em que lugares se enfiar (hehe)? A não ser que seja inocente o suficiente para achar que isso já vem detalhadamente descrito em nossa mente com em “a lagoa azul”.

É óbvio que não estou falando em passar esse tipo de filme “educacional pornô” em pré- escolares, mas apenas destaco que não deveria ser condenado como as “bruxas” na santa inquisição.

Ainda que muito do material pornô de hoje seja de uma qualidade questionável, ainda se aprende muita coisa, pêlos demais atrapalham, o clitóris não fica atrás do joelho, japonesas não tem a vagina na horizontal, um tapinha não dói, é possível se perder mais de uma virgindade (ui!) e tantas outras coisas que não aprenderíamos em casa.

Por outro lado o moleque que se aventura nas ruas só aprende o que não presta: Se uma garota te dá molhe “mete o bicho nela!”, mulheres podem ter pênis (Ronaldo não assistia pornô), camisinha faz brochar, o importante é gozar no final e que se foda a parceira, que exame de próstata pode fazer você se apaixonar e tantas outras idiotices que já escutei por aí.

Ou seja, se um dia meu filho me perguntar de onde vem os bebês, já estarei com a minha coleção de DVDs das brasileirinhas carregado.

1 comentários:

Monologuista Acompanhado disse...

E se fosse sua filhA? Aí o bicho pega, eu acho pelo menos.

Isso tudo é real, mas ainda acho que a pornografia não é a melhor forma - apesar de ser a mais fácil - leitura de qualidade seria melhor, PdH tem ótimos texto, mas infelizmente isso é a última coisa que o adolescente descobre.

Abraço.

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