Ausência temporária

Aos que achavam que o blog já ia começar afundar, eu odeio contradize-los e informo que por um tempo indeterminado estarei longe de casa, ou seja longe da internet e isso fará com que as postagens sejam atrasadas em pelo menos 1 semana.

agradeço a compreensão

Uma homenagem a eterna Dercy Gonçalves


Sei que esse não é o tipo de coisa que vocês esperavam ver aqui, mas eu me sinto obrigado a lembrar daquela que foi uma grande influência na formação da minha personalidade.

Dolores Gonçalves Costa é, foi, e sempre será a maior atriz brasileira, digo isso sem nenhuma ressalva, pois, ninguém no mundo terá peito para fazer o que ela fez pelo Brasil. Alguém, com o que muitos chamam de irreverência, eu chamo de coragem, não é todo mundo que tem segurança de dizer o que pensa hoje em dia, e muito menos do jeito que ela dizia.

“Eu não falo palavrão, eu falo o apelido que botaram nas coisas."- Dercy

Sim eu falo dos palavrões, se tinha uma coisa que deixava ela indignada (acho eu), era a reação das pessoas as suas palavras, e com razão, não consigo compreender a inquietação por parte de alguns hipócritas em recriminar expressões tão comuns, tão corriqueiras, e que inclusive os censores falavam. Foi muito censurada, mas mesmo assim não fazia cerimônia para soltar aquele:

“Ah, não vem com sacanagem pra cima de mim que eu te mando pra PUTA QUE O PARIU!"

É claro que no começo o que mais me chamou a atenção foram seus palavrões, mas logo depois pude notar que aquela velha maluca tinha muitas histórias para contar, de como viveu e como viver, descriminação racial, social, foi chamada de meretriz, seu pai alcoólatra, fugiu de casa, tudo isso me fascinou ainda mais naquela criatura de um século de existência, e que continuava se negando a entregar as pontas, chegou a afirmar que "Só vou morrer quando EU quiser", e como uma fonte inesgotável de experiência, indiretamente me ensinou a lidar com a morte "Se tenho pecados, não lembro. A vida é um segredo. Num susto, se morre."

A sua morte para mim significou muito, como se alguém próximo a mim, tivesse ido. Uma boa parte me mim, principalmente meu humor, foi inspirada nela e nenhuma coisa que eu possa fazer vai estar à altura de demonstrar o que ela era de verdade. Divertida, desbocada, talentosa, única, e por que não linda? (um dia tatuarei sua imagem no meu corpo) Pode parecer loucura eu falar assim, mas eu não estou estragando elogios, os quais poderia me estender por paginas e paginas.

“Eu vou sentir falta de vocês. Mas vocês também vão sentir a minha”- Dercy

Eu pelo menos sinto.

Da série "top 5 momentos em que quase morri"

Sempre me considerei um cara azarado, e vez por outra meu azar (ou minha falta de noção) se elevava a um nível perigoso, então resolvi juntar os meus melhores/piores momentos perto da morte:


No auge dos meus 13 anos eu me achava o máximo andando pelas ruas escuras às 11 da noite, junto com um grande amigo meu companheiro de vadiagem (que vou chamá-lo de John), numa dessas andanças um Fiat uno aproxima-se de nós lentamente, eu não dei a menor bola, mas qual foi a minha surpresa quando ouvi um baque forte ao meu lado direito, John havia dado um tapa no retrovisor do carro, por um segundo pensei “não foi nada demais”, mas no segundo seguinte percebi que estava redondamente enganado, quase no mesmo instante um monte de torcedores do flamengo saíram do carro, e quase não pude acreditar do tanto de gente que saiu de lá( uns 7 pude calcular depois).

Imagine a cena, um magrelo de 13 anos baixinho, vendo um monte de Obinas com olhar em chamas do demônio avançando em direção a você, o como você reagiria?
(a) Urinaria nas calças;
(b) Fazia cocô nas calças;
(c) Rezaria ao padrinho padre Cícero;
(d) todas as alternativas (não necessariamente nessa ordem)

Estava eu assinalando a alternativa “d” quando eu escuto a melhor idéia que alguém poderia ter naquele hora vinda direto de John:

CORRE FILHO DA PUTA!!!!

Antes que eu pudesse assimilar a idéia, o meu “amigo” já estava a 20 metros de mim. Nunca fui um bom corredor, mas naquela hora meu amigo, quem não corre? Corri o máximo que eu pude e como se Deus estivesse adorando ver aquela cena, minha havaiana arrebenta.

PQP, lógico que foi isso que pensei, adoro quando isso acontece, ótimo, mas não desanimei, só de imaginar o que aqueles caras podiam fazer comigo (incluíam na minha mente castigos bem piores que a morte), chutei longe o chinelo comecei a correr descalço, atrás de mim eu ouvia os gritos de “pega esse filha da puta” e outros indescritíveis, ao meu redor pouco movimento e nos estabelecimentos próximos as pessoas apenas olhavam, claro, quem ia se meter numa onda entre dois idiotas e uma turba de marginais? O melhor seria assistir ao espetáculo (eu faria o mesmo).

Correndo como um louco, olho para o lado e vejo uma coisa no mínimo estranha, meu companheiro de fuga esta sorrindo no canto da boca. “A seu filho da mãe quando a gente conseguir fugir eu vou te matar!” Nem deu bem pra terminar esse pensamento quando uma coisa dura, grande e com ponta (Calma,não é o que você pensa, era um pedaço de pau, ou ferro, nunca tive certeza, naquelas horas o que menos me interessava era do que era feito) bate nas minhas costas e me joga para frente como seu eu fosse uma bola de baseball, rolo pelo asfalto deixando couro,e uns três metros adiante eu paro.

Caído no chão olho para onde teria corrido e vejo John sumir no horizonte, espio mais uma vez para onde estão vindo meus algozes e escrevo na mente “ que venham os filhos da puta”.

O momento que se segue passa como um flash, os Obinas chegam, cada um que vem ao meu encontro me cumprimenta com um chute na costela (aí esta o motivo deu saber a quantidade de nego), 1,2,3..7, a certo momento já nem conto, minha única preocupação é proteger as partes mais sensíveis como o rosto e o saco. E por mais que ninguém acredite, eu não dava nenhum pio, nem um palavrão sequer, se eu tivesse que me ferrar teria que ser com um mínimo de honra, mas olho para cima e vejo os rostos deles, apesar de não lembrar muito bem, até hoje odeio gente com as características desses caras, boné na cabeça, 17 até 23 anos, camisa do flamengo, e tênis com a ponta que dói que só vendo.

Alguns segundos ou minutos se passaram quando ouço uma voz familiar, é um outro amigo meu, faixa preta de judô e cabo do exercito botando os caras pra correr com mais outro cara que nem sei quem era, os meus amiguinhos de surra deviam saber que ele era do exercito pois foram logo embora apesar de estarem em maioria.

Me levanto sozinho, dispensando a ajuda do “meu herói”, meu braço direito está ensangüentado, assim como meu ombro, verifico que a queda doeu e feriu bem mais que os chutes, tenho arranhões por todo o corpo, a costa sente bastante a pancada do pau/ferro, digo alguma coisa como “to legal” e saio cambaleando de volta pra casa a pé, o mundo parece estar distante, a cada passo que dou uma gota de sangue marca meu caminho, estou desnorteado, nem sei bem o que aconteceu, mas cresce uma vontade imensa dentro mim, e eu rio.

Gargalho bem alto que faz as pessoas da rua todas me olharem assustadas, “o que esse mendigo sangrando tem pra ficar rindo desse jeito?” elas pensam eu sei. Mas na minha cabeça eu já estava maquinando o dia em que contaria esse momento para meus netos.

Bom essa foi a quinta posição da série “top 5 momentos em que quase morri”, se vocês não gostarem esperem que tem umas bem melhores. E mais uma coisa, tudo o que escrevi aconteceu mesmo, se não acredita foda-se, não precisa acreditar mesmo.

Texto escrito há muito tempo atrás

Esse relato foi escrito a algum tempo, numa época em que se tornava insuportável não ter ninguém ao seu nível de entendimento para ouvir o que eu tinha a dizer.

Mas assim como do nada, veio a vontade de escrever e saiu um desabafo, detalhe que ele estava em um celular:



Não sei como exatamente a minha vida resolveu se enrolar tanto assim, com tantas ações minhas fora do normal. O que é normal? Agir baseado na perspectiva aceitável da sociedade?
Ou simplesmente viver para os outros?
Pensando melhor, se tivesse agido de forma que todos gostassem, todas as minhas experiências seriam diferentes...

Ora pra quem me conhece agora toda essa besteira que escrevi não poderia ter saído da minha boca. Por que para eles não passo de um palhaço idiota.

Deslize meu agora, não deveria ter deixado meu eu social interferir no meu relato, mas, até quando a face criada passa a ser a face real, quando o que realmente sou se choca com o que pensam que sou?
Sempre pensei que enquanto fizesse as pessoas rirem, me adaptaria em qualquer lugar e em qualquer tempo, mas isso se desgasta, e quando você usa sua energia para agradar as outras pessoas, essa mesma energia falta quando tem que cuidar da sua família.

Talvez por isso meu irmão me ache um chato, um idiota, um arrogante, frio e “metido a besta”. Há outros “adjetivos”, mas são tantos que nem demorarei aqui.

O mais incrível é que toda a pessoa que conheço que NÃO são meus parentes, me acha um cara legal, doido, engraçado (o que fica com o tempo mais fácil de ser) e até mesmo simpático.

Acho que parentes próximos têm por conhecerem nossas fraquezas nunca dão um segundo julgamento, pois já mudei muito num espaço de alguns anos. E para todos eles (pais, mãe, irmãos, tios e etc.) eu ainda sou um idiota.

“Quando você usa sua energia para agradar as outras pessoas, essa mesma energia falta quando tem que cuidar da sua família.”

Não é uma verdade universal, mas se encaixa no meu caso, como pessoas que partilham do teu sangue não conseguem ter o mínimo de sensibilidade para saber que você é alguém, um ser vivo com possibilidades infinitas no universo? Alguém que um dia pode curar o câncer, ser presidente, acabar com a guerra (ou todo o resto que eu nem ligo)!
Mas não para mim e para outras pessoas, seus parentes ainda acham você apenas mais um, um idiota.

O rock está morto




O rock está morto, é um titulo assustador para alguns, mas deve ser encarado com olhar calculista, por favor, leia até o final para entender o que eu digo e para não haver confusões.

Há um tempo atrás existia um garoto que era, entre outras coisas, muito tímido, criava uma bolha ao seu redor que impedia a comunicação com o resto do mundo, mas, houve uma época em que ele mudou de ares e lhe foi apresentado o rock, logo começou de leve com red hot chili peppers, linkin park, detonautas, SOAD, entre outras bandas do momento.

Assim que o entendimento não só das letras foi alcançado, mas também das mensagens na música, isso mudou o garoto, agora mais comunicativo, crítico, e preciso em suas decisões, começou a lutar pelo o que queria, quanto mais o tempo passava sua cultura aumentava e ele ia mais a fundo no rock,conheceu the offspring, ramones, nirvana, nunca se dizia um roqueiro,pois ele achava que só quem realmente alcançava o completo entendimento das raízes desse movimento merecia esse título.

Ser assim significaria para o rapaz não ter qualquer empecilho na hora de dizer o que quer e quando quiser. Vestir-se para si mesmo não se importando de qualquer forma com outras pessoas, alguém que teria o completo controle da sua vida, seriam pessoas que realmente saberiam viver a vida intensamente desligando-se das normas da sociedade e não seriam apenas um monte de gente vestida de preto e de cabelo grande tentando passar a imagem de rebelde enquanto ouvem iron maiden balançando a cabeça (não desmerecendo a banda é claro).

Mesmo agora ele admirando, led zeppelin, Jimi Hendrix, Alice Cooper, AC/DC, entre outras mil bandas incríveis que não caberiam aqui ele ainda não se achava ao nível de estar no mesmo grupo de grandes lendas.

Mas ele começa a perceber que todas as bandas em que ele realmente dava valor pertenciam ao passado, décadas de 60, 70,80; aí ele olha para o presente e se pergunta quem agora está perpetuando essa idéia? Quem faz jus aos grandes mártires de antigamente? Quem realmente faz a sua música não pensando somente em passar na MTV?

Passou muito tempo ele digerindo a essa pergunta e tentando de todas as formas ofuscar um pesadelo que sempre o atormentava:

O rock está morto.

Acompanhando pela TV e internet a repercussão do ultimo dia 13 na esperança que alguém desse uma luz, ele vê entrevistados que param na pergunta qual o grande símbolo do rock atualmente? Autores escrevem ótimos textos sobre o assunto, mas todos sempre voltados ao passado, os clipes e músicas que ele vê e ouve pelo rádio são sempre parecidos, sempre os mesmos sucessos descartáveis, as letras melosas ou quando não idiotas e sem sentido, a cada vez que ele ouve uma banda se intitulando rock dá uma pontada no coração e uma vontade arrebatadora de comer o fígado do infeliz que diz tamanha injúria e toca músicas para garotinhas de 14 anos comprarem pôsteres.

Tenta se agarrar a qualquer esperança vinda do mundo underground, mas quase sempre é tudo um barulho sem nexo, ou quando as letras são boas, mas a banda é fraca, sem garra ou empenho, que parecem um bando de eunucos que ficaram de castigo uma semana sem ver televisão.

As pessoas dizem que os jovens de hoje não são mais como antigamente em que eles saiam às ruas para protestar por algo digno e não apenas pela legalização da maconha e sim por causas realmente justas, ultimamente o jovem só leva na bunda (assim como a maioria dos brasileiros), e geralmente fica que nem palhaço olhando tudo acontecer e nem se dá ao trabalho de saber a razão de tudo. Eu arrisco dizer que em parte deve-se ao fato do pensamento roqueiro estar se esvaindo de nossa cultura, era algo que estimulava, botava pra frente e não nos fazia querer chorar, era mais que música, era uma razão da existência.

Agora o rapaz já citado tenta assimilar que algo que foi tão importante no seu amadurecimento está acabando, ficando apenas na memória algo que pretende passar aos seus filhos e quem sabe aos seus netos, para que eles um dia se tornem seres humanos diferentes da massa e mais parecidos com as pessoas que realmente deixaram uma marca no mundo.

P.S: No final das contas, o texto parece parecer um desabafo, mas tem muito mais.

Os 5 melhores motivos para você beber


Peço desculpas se não atualizei o blog nos últimos dias, precisei sair escutar música, reparar as energias, pois férias pra mim nunca, mas principalmente eu precisava beber alguma coisa.

É incrível, mas mesmo pra um não alcoólatra beber se faz necessário, todo mundo já está cansado de saber dos pontos ruins da bebida, moralistas, crentes (não todos) e médicos (quem precisa deles?) nunca nos fazem esquecer, então enumerei cinco principais motivos para se beber (ou desculpas):

1º- Para quem não bebe meus parabéns, mas se você também é afim de um copo José Cuervo deve ter muitas histórias boas pra contar, sempre acontece algo conosco que irá servir de referência e assunto para anos e anos de mesa de bar, eu pelo menos já acordei de cara num gramado sem camisa, carteira, sapato e boné numa cidade onde eu nunca estive antes (flashes dessa noite mostravam uma coroa com uma verruga no queixo e um afro descendente vestido de mímico).

2º - Sempre que uma cerva entra no nosso organismo, não só aspectos físicos são afetados, mas como também afeta algo em nossa mente que desprende nosso consciente das amarras e regras da sociedade, acontece algo em que nas vielas homossexuais da minha cidade chamam de "soltar a franga”. Calma minha gente isso só acontece em alguns casos em que você está dentro do armário e aquilo luta pra sair e com o empurrão do álcool o indivíduo tem mais chances de se aceitar perante todo o mundo (ou diante daquele cara que leva serio a expressão c* de bebo...).

3º- Pelo menos 70% das pessoas que eu conheço reconhecem que a primeira relação sexual foi baseada na formula cerveja + feiúra + pouco julgamento = 3 minutos de paraíso, ou seja, suas experiências sexuais serão muito mais frequentes sem todo aquele papo furado pra convencer o outro (a).

4º- Seus talentos afloram, se você dançando parecia um poste, com a manguaça é arriscado te chamarem de jacaré do é o tchan. E se você não canta nem no chuveiro pode crer que na sua apresentação no karaokê se sentirá o próprio Roberto Carlos (mesmo que depois da ressaca veja um vídeo seu dançando e pareça que está numa sessão de descarrego, ou se numa gravação feita por seus amigos do seu show musical, achasse que seria mais agradável ouvir um gato no cio com hemorróidas rolando escada abaixo).

5º- Você acaba encontrado vários amigos que nunca viu na vida! Depois de algumas doses de caipirinha, aparentemente se ganha uma personalidade magnética, várias pessoas se unem a seu circulo social, cria-se um vinculo emocional grande, dividem histórias e gargalhadas tudo isso em uma única noite de bebedeira! Porque se divertir entre amigos não tem preço (até acordar de cara num gramado sem camisa, carteira, sapato e boné numa cidade onde nunca estivera antes).

Por esses e outros motivos acho importante para o crescimento espiritual do ser humano ser ingerido de tempos em tempos uma quantidade de pinga, mas se tens uma opinião contra, outro motivo pra beber ou mesmo uma historia pra repartir sinta-se livre para comentar.

A descrição da primeira vez de um adolescente



A pele em contato com a sua, o coração tão rápido quanto a sua respiração, os olhos perdem o foco, você sente como se descargas elétricas percorressem seu corpo, seus dedos buscam contato, primeiro nos cabelos, depois nas maçãs do rosto, descendo carinhosamente ao pescoço, ali decide tocar seus lábios, você percebe o arrepio dela, linda, mas naquele momento maravilhosa, relutantemente cede aos seus carinhos, seu sentido do tato cada vez mais aguçado percebe cada centímetro da pele dessa mulher, cada sinal, cada textura, na sua cabeça um turbilhão de imagens, vozes, ou pensamento nenhum.
Quando a sua mão chega aos ombros, lentamente e nervosamente retirando a alça do vestido para o lado, o coração parece querer pular, sente o tremor quando pouco a pouco a vai se revelando a nudez daquela criatura incrível que está com você, vê o seio dela aparecendo, não é grande, gracioso a seu modo o bico rígido desperta sensações libidinosas nunca percebidas antes.
Novamente vem aquele impulso de beijar, como se a vida dependesse disso, a respiração acima de você acelera também, quase ao seu mesmo ritmo, seus lábios vão novamente ao encontro da boca dela, peito com peito o coração dela martela o seu, num movimento frenético.
Continua a dança, agora suas mãos lutam para recuperar o controle da situação e voltam ao vestido agora já na altura da cintura enquanto sua boca busca outro seio continua a despi-la é incrível, nunca desejou nos sonhos mais absurdos sentir-se assim, tão fora de si, como ao mesmo tempo sendo sincero com seu corpo, e sua alma.
Alguma coisa indescritível está para acontecer e sabe disso, como uma doença lhe arranca do corpo e tenta assistir a cena, ela está nua, como aquelas das pinturas de arte que vez por outra observa na TV, não é como nos filmes de qualquer conteúdo, é muito mais bela a realidade, não deve nada as deusas gregas a seus olhos, esta ali lhe olhando a mãe, a deusa, a prostituta, um ser que você nem imaginaria ter em teus braços, a pele não branca mas nem chega a ser morena, seios redondos e tentadores, a sua virgindade ali entre as pernas torneadas não como uma flor, como diriam os poetas, mas sim como nos seus dias mais pervertidos imaginara.
Sua mente volta a seu corpo, suor escorrendo da testa percorrendo seu abdômen e o dela junto, sussurra no ouvido dela se está pronta, ela de olhos fechados apenas balança a cabeça, com apenas uma coisa em mente retira seu short, cola ainda mais seu corpo no dela, sua sexualidade explodindo ao Maximo encontra a dela e a penetra, pela primeira vez deixa escapar um gemido, ela do mesmo jeito geme, de um modo mais contido o êxtase dos movimentos é imediatamente interrompido...
Abre os olhos e vê que está sentado em frente ao computador, o reprodutor de música toca um trecho de Roulette- system of a down- “I don't know, how I feel when I'm around you...” uma lágrima escorre pelo rosto e ele pensa assustado o porquê dessa lágrima (sentia certo orgulho ao dizer que não se lembrava da ultima vez que chorara), e porque esse pedaço do passado lhe veio tão subitamente agora, obviamente sem resposta, apenas salva o documento escrito.

P.S: O texto descrito realmente aconteceu,e é apenas para exorcizar uma lembrança.

Sarney pelo ponto de vista de um amapaense

Começo logo dizendo que sou do Amapá (é mesmo?) e existo ao contrario de outros estados amazônicos.

Falar de política é sempre complicado, mas se você tem que escrever sobre algo, tem que ser de alguma coisa que você entenda, e esse tema por acaso é atual, mas não me lembro de vê-lo escrito dessa forma.



José Sarney de Araújo Costa é sem dúvida um homem inteligente, e homens inteligentes sabem chegar aonde querem, a prova disso é que ele consegue fazer nas campanhas eleitorais, com que o povo fique contente com as realizações dele ainda na época de presidente, o povo amapaense ingênuo e para outras pessoas manipulado (eu não admito que ninguém além de um filho da terra diga isso) vota nele com algum orgulho de ter um ex-presidente representando-os no senado.

Isso pode parecer burrice, mas falo com a sabedoria de quem nasceu e viveu aqui, isso não acontece apenas no interior como também na capital (Macapá). Para um grupo de pessoas mais bem informadas daqui, nosso senador não passa de uma mera figura simbólica, pois o homem do bigodão é que nem o equinócio para nós, vez por outra no ano ele pode ser visto por aqui..

Existem projetos by Sarney anunciados que estão em andamento desde que ele se candidatou a primeira vez, a quase vinte anos atráz,sinceramente, poderiam ser bem utéis, mas se esses sãos seus trunfos por que se desfazer deles tão cedo?

O que mais revolta é a imprensa local, não me lembro de ver nenhuma nota sobre o escândalo atual na rede televisiva do estado, e como não devo nada a ninguém mesmo, digo que todos os empresários de comunicação tem dívidas com Sarney, de modo que de alguma forma nosso querido escritor controla o que o amapaense vê na TV( mas é claro, não posso provar isso, mas essas histórias são bem conhecidas aqui).
Já houve um caso em que o homem em questão retirou do ar um blog que fazia críticas a ele, e isso impede que a informação chegue ao meu povo.

Por tudo que coloquei nesse humilde blog, digo que esse homem já deveria ter sido expulso á muito tempo do cenário político, e que agora seja visto um pouco melhor que tipo de político ele é, pode parecer muito presunçoso o que eu digo, muitos podem discordar, mas esse é meu ponto.

E no começo era um texto

Primeiro post, sem levar em conta os inúmeros testes é claro.
Sempre admirando escritores, mas nunca tendo coragem de imitá-los, mas chega um momento em que as sensações e idéias criam mais força na sua cabeça de modo que se você não expulsa-las...

A sua mente explode, pelo menos no meu caso era o que aconteceria mesmo.

Espero que esse blog me ajude a dar uma equilibrada nos meus pensamentos e mostrar um ponto de vista diferente do que está aí no ar.